sexta-feira, 30 de julho de 2010

         Durante os primeiros dias de observação notei que a professora ficou meio incomodada com a minha presença, (fato que me deixou constrangida) fazendo sempre questão de perguntar por quanto tempo ficaria ali fazendo as observações, se em algum momento assumiria a sala de aula... (quando já havia explicado tanto a ela, quanto a diretora todo o processo antes de começar a frequentar as aulas). Confesso que, devido a isso, pensei em desistir das observações naquele local, mas me dei conta que se o fizesse seria a única prejudicada, então relevei os acontecidos dando continuidade ao estágio.
         Nesses primeiros dias, os alunos realizaram dramatizações sobre a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, nas quais foi possível notar a falta de organização e a incompreensão dos mesmos que resumiram tais acontecimentos em poucas palavras, realizando os trabalhos de maneira superficial, (ainda mais se tratando de alunos da 7ª série)  sendo que cada apresentação durou em média 7 a 10 minutos. Irresponsabilidade deles? Culpa da professora? Não cabe a mim julgar quem tá certo ou errado, porém, me chamou a atenção o fato de que embora as apresentações tivessem sido realizadas de maneira superficial, o que mais preocupou a professora foi a falta de figurino de alguns alunos e não o conteúdo em si, o que é mais importante!
         Tal acontecimento me fez lembrar do meu tempo de colégio quando a professora de História simplesmente "lia" o assunto ou inventava um meio para que fizéssemos isso sozinhos, através de um seminário, ou mesmo dramatização. Sei que certos métodos são dinâmicos e até facilitam a prendizagem, no entanto, precisa haver uma orientação significativa do professor para que esse tipo de atividade atinja os objetivos desejados, o que não vi acontecer na turma.

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