sexta-feira, 14 de maio de 2010

2º Dia de observação

Quarta-feira 28 de abril de 2010 segundo dia de observação cheguei à sala acompanhada com o professor, ocorreram as mesmas piadinhas antes da aula começar até que o professor conseguiu dominar a turma, não gritando mas falando baixinho para que assim os alunos se calassem para poder ouvi-lo. Esse método nem sempre funciona, pois dependerá muito da postura do professor e dos alunos, nesse caso funcionou porque o professo apesar ser extrovertido, mantém uma postura de seriedade enquanto aplica o conteúdo, separando momentos de brincar e momentos de falar sério.


Nesse dia houve a correção da atividade realizada na última aula e pude observar durante a correção que poucos alunos responderam o exercício em casa, passando a responder na sala de aula com base na resposta do professor, ao invés de desenvolverem suas próprias respostas, de forma que se fez uma leitura em coral, repetindo exatamente o que o professor ditou. Isso prova que não há uma preocupação em desenvolver o raciocínio do aluno, de debater o que foi estudado, de que forma, como, porque, quais os pressupostos daquele acontecimento, de interpretar o que está escrito. É devido a esse déficit que os estudantes ingressam na faculdade com sérios problemas de leitura, sem saber interpretar o que está escrito.

Após a correção da atividade, o professor organiza a sala para a realização da 3ª avaliação da primeira unidade. Confesso que nunca tinha visto esse modelo de avaliação, onde os alunos respondem quatro questões objetivas, em meia folha destacada de seu próprio caderno. O professor ditava a questão e os alunos apenas marcavam as alternativas A, B, ou C. Logo em seguida, a avaliação foi recolhida pelos alunos que estavam sentados na primeira cadeira de cada fileira, sendo entregue ao professor que posteriormente divulgou o resultado. Este foi o que posso chamar de “teste relâmpago”, aplicado em tempo recorde, pois assim facilita muito a vida do professor, que não necessitou levar as provas para serem corrigidas em casa. Após o alvorosso e comentários sobre a avaliação, o professor passou mais uma atividade para ser respondida em casa e corrigida na próxima aula, pois o professor utiliza-se do método de só explicar o conteúdo durante a correção do exercício.

2 comentários:

Educação em foco disse...

Valei-me minha nossa senhora. Não é fácil. E vc acha o que Maria? Qual o melhor procedimento avaliativo? O que deveria ser feito com esses alunos? Abraços, José Augusto.

Educação em foco disse...

Se for desse jeito todos os alunos que faltarem na sala de aula vão perder toda e qualquer explicação do professor. Já que o professor só trabalha com exercicios de casa. Maria em tua observação deu pra perceber que ao menos o professor controla a sala de aula.

Rodolfo Benevides