Mas para minha surpresa, percebi que essa realidade não era tão distante assim.
Apesar de ser um estágio de observação percebo que faz-se necessário um entrosamentos entre estagiário-estudante, para que dessa forma troquemos esperiencias e assim possa entender o cotidiano daqueles que um dia poderão estar em meu lugar.
Nesse dia a professora doscente, fez uma revisão para uma avaliação que aconteceria noutra aula. O conteúdo dado em sala de aula era referente à teoria da história, as questoes que envolvem a cientificidade historica e qual o papel do historiador. A professora aplicou um questionário a fim de responder as possiveis duvidas dos estudantes.Em analise nesta sala, pus-me a refletir sobre o papel da pesquisa na sala de aula. Isso devido ao fato da professora haver pedido aos estudantes que realizassem um trabalho de "pesquisa" e um deles ter feito uma cópia da internet, e para piorar a situação nem sabia o que contia na suposta "pesquisa" que ele havia feito.
Percebi assim, que o fato de apenas ter pedido o trabalho não faria com que os estudantes soubessem o que fazer, ela deveria orientálos em como fazer tal trabalho e qual seria o fundamento daquilo.
E assim foi o meu primeiro dia de estágio de observação.
Um comentário:
Alisson,
O problema é que muitas vezes a idéia de pesquisa já vem deturpada desde o início. Na 1a. à 4a., na 5a à 8a.; no ensino médio professores e professoras estimulam a idéia de que pesquisar e copiar quando recebem trabalhos que são notoriamente cópias e que são aceitos como pesquisa e ainda recebem a nota máxima. Muitos professores usam a pesquisa para não dar aula ou dar o conteúdo. Não problematizam os temas. Ao invés de colocarem questões que problematizam um tema e estimulam a reflexão e a criticidade, continuam a pedir pesquisas sobre a Reforma Protestante, a Revolução Industrial, dentre outros exemplos que não problematizam nada e estimulam a cópia. A maneira como os professores aprenderam e como ensinam precisa ser sempre revista caso contrário um ciclo vicioso vai continuar se perpetuando, inclusive nas Universidades onde os alunos reproduzem o ciclo através de monografia que são cópias, seminários que são meras reproduções fragmentadas de um texto, etc. Como vcs vêem a pesquisa na Uefs e a que tiveram no ensino fundamental e médio?
Mas gostei da sua preocupação. Acho que refletir sobra a prática, sobre o ensino de história e sua função socia é um bom começo. Abraço, José Augusto.
Postar um comentário