terça-feira, 11 de maio de 2010

Tudo se resolve com uma boa conversa...

Diálogos entre professor ( destaque em vermelho) de rede estadual e alunos ( verde, os meninos e lilás, as meninas) da sétima série, ensino fundamental.






Na aplicação do teste:

- Eu to ficando velho e não besta.

- Tá véiu mermo!

- Velho, é? Não foi isso que você me disse ontem à noite na hora daquela agonia.



Aplicação de exercício:

- Sua feia!

- Você não tem espelho em casa, não?

- Tenho. Quando você vai na minha casa eu tenho até que esconder pra não quebrar.
- Fecha a cara que eu nunca fui na sua casa! Pior é tua cara que se eu ver eu não durmo de noite.

- Não dorme, não? Isso foi um convite?



Aplicação de exercício:

- Que garrancho é esse, professor?  ( Referindo-se às letras do exercício proposto pelo professor na sala de aula.)

- É garrancho, é? Você já sabe, né?

- Tô falando da letra, professor!



Explicação de um fato histórico:

- O Brasil não se desenvolveu por causa da preguiça.
- No Brasil só tem vagabundo mesmo.

- Não to falando do seu pai.  (em seguida segura o aluno pelo pescoço com as duas mãos e o sacoleja)

- Por que você me enforcou?  (Logo após ser agredido pelo professor.)

- Não te enforquei, eu só tava tentando matar uma barata que tava na minha frente.



Na correção do exercício:

- O professor é que nem um trator. (Gritando pra turma.)

- Por quê?

- Tem a roda grande.

- Tem o pino grande também, você quer ver?

- Eu não, esse pino véi muxu.



Ainda na correção do exercício, após uma série de brincadeiras de muito mau gosto, ouvimos:

- Vixi, to boiando na aula.

- Você nem sobe e nem desce, merda só fica boiando mesmo.



Antecedendo a avaliação:

- Sente, vá! Dá pra você colocar seu patrimônio no patrimônio da escola?

- Vou é colocar seu patrimônio no meu.



No fim da aula:

- Aqui na sala só tem jegue.

- Como você sabe? Já namorou com algum, foi?






E pra finalizar a semana, nos corredores, ouvimos as seguintes palavras:

- Ó pra cabeça do professor... ( Passando a mão na cabeça do professor.)

- Tá gostando, né? Vou te dar outra cabeça pra você alisar.



Dentre outras “pérolas” ditas dentro e fora da sala de aula, mas ainda no ambiente escolar, como:

“Se eu olho pra tua cara, não vejo uma rosa, vejo um cravo num difunto!”


“Eu quero é que você morra e que a notícia corra!”


“Preto só tem juízo até meio-dia, e você nem até isso.”


“Além de nascer preto ainda é uma bicha louca!”


“Sua cara da fome!”








Difícil acreditar, não?

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